sexta-feira, 29 de junho de 2012

A nossa alimentação



Para uma boa qualidade de vida ter
O corpo devemos mexer
E alimentos saudáveis
Devemos comer.

Uma alimentação saudável
Devemos obter
Para sermos crianças fortes
E com saúde podermos crescer.

Liliana Chibante

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Natureza


É grande a Natureza
Que nos está a rodear
Possui uma beleza
Para a podermos admirar.

À Natureza
Eu vou agradecer
Por nos dar oxigénio
Para podermos viver



Liliana Chibante

sábado, 26 de maio de 2012

Escrever

Textos devemos escrever
Para vocabulário aprender
Os nossos textos podemos enriquecer
Para boas notas ter.

Quadras podemos criar
Fazendo versos rimar
Os sentimentos podemos expressar
Ou acontecimentos contar.

Liliana Chibante

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Favores em cadeia

O mundo julga pelas aparências

Era uma vez um rei que vivia muito triste por não ter filhos e mandou chamar três fadas para que fizessem com que a rainha lhe desse um filho. As fadas prometeram-lhe que os seus desejos seriam satisfeitos e que elas viriam assistir ao nascimento do príncipe. Ao fim de nove meses deu a rainha à luz um filho e as três fadas fadaram o menino. A primeira fada disse:«Eu te fado para que sejas o príncipe mais formoso do mundo.» A segunda fada disse:«Eu te fado para que sejas muito virtuoso e entendido.» A terceira fada disse:«Eu te fado para que te nasçam umas orelhas de burro.»                              
Foram-se as três fadas e logo apareceram ao príncipe as orelhas de burro. O rei mandou sem demora fazer um barrete que o príncipe devia usar para lhe cobrir as orelhas. Crescia o príncipe em formosura e ninguém na corte sabia que ele tinha as tais orelhas de burro. Chegou a idade em que ele tinha que fazer a barba, e então o rei mandou chamar o seu barbeiro e disse-lhe:«Farás a barba ao príncipe, mas se disseres a alguém que ele tem orelhas de burro, morrerás.» 
      Andava o barbeiro com grandes desejos de contar o que vira, mas com receio de que o rei o mandasse matar, calava consigo. Um dia foi-se confessar e disse ao padre:«Eu tenho um segredo que me mandaram guardar, mas eu se não o digo a alguém morro, e se o digo o rei manda-me matar; diga, padre, o que hei-de fazer.» Responde-lhe o padre que fosse a um vale, que fizesse uma cova na terra e que dissesse o segredo tantas vezes até ficar aliviado desse peso e que depois tapasse a cova com terra. O barbeiro assim fez; e, depois de ter tapado a cova, voltou para casa muito cansado.
       Passados algum tempo, nasceu um canavial onde o barbeiro tinha feito a cova.
Os pastores, quando ali passavam com os seus rebanhos, cortavam canas para fazer gaitas, mas quando tocavam nelas umas vozes que diziam:«Príncipe com orelhas de burro.»
Começou a espalhar-se esta notícia pela cidade e o rei mandou vir à sua presença um dos pastores para que tocasse na gaita; e saíam sempre as mesmas vozes que diziam:
«Príncipe com orelhas de burro.» O próprio rei também tocou e sempre ouvia as vozes. Então o rei mandou chamar as fadas e pediu-lhes que tirassem as orelhas de burro ao príncipe.
Então elas mandaram reunir a corte toda e ordenaram ao príncipe que tirasse o barrete; mas qual não foi o contentamento do rei, da rainha e do príncipe ao ver que já lá não estavam as tais orelhas de burro! Desde esse dia as gaitas que os pastores faziam das canas do tal canavial deixaram de dizer:«Príncipe com orelhas de burro.»




Lemos este conto na aula de Formação Cívica e gostamos muito!
O príncipe era vaidoso  e o rei queria ter um filho perfeito. Mas até os reis e príncipes não estão imunes a pequenos defeitos. Todos temos virtudes e defeitos que, ao longo da nossa vida, devemos procurar corrigir.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Visita de Estudo

No dia 17 de Maio, a nossa turma acompanhada pelas  nossas professoras, realizou uma visita de estudo ao Museu Soares dos Reis que fica na cidade invicta.
A viagem foi animada, pois o entusiasmo era grande...
Observámos as águas mansas do rio Douro, a zona da ribeira , com as suas casinhas empoleiradas, a água e os barcos.Ao chegarmos ao Museu, a nossa turma foi dividida e 13 alunos ficaram com a professora Aldina Valente e os restantes com a professora Ana Luísa.
A conservadora do museu indicou-nos as salas a visitar e distribuiu os desdobráveis que continham atividades para nós realizarmos, relacionadas com as esculturas e pinturas expostas. Alguns dos quadros e esculturas já nos eram familiares, pois tivemos conhecimento deles através do livro " Do outro lado do Quadro" de Mónica Baldaque. Na aula de Língua Portuguesa lemos as descrições com tal pormenor que, ao vê-los , logo os reconhecemos: " A menina de castigo", " A menina do gato ", " O remédio" e a escultura " Flor Agreste".


Quando terminou a visita ao museu, fomos lanchar ao Palácio de Cristal, onde vimos pavões e tiramos fotografias. Antes de sairmos do Palácio de Cristal ainda comemos um gelado.
De regresso à escola vínhamos todos com esperança de lá voltar.


5ºF








Na camioneta entrámos
E logo num lugar nos sentámos
A camioneta começou a andar
E o motorista pôs música a tocar.

Entrámos no Museu
Artes fomos explorar
As esculturas observar
Lembranças fomos comprar
Para este momento recordar.

Saímos do museu
Fomos a caminhar
Para calmamente
O Palácio de Cristal
Podermos observar.

O Palácio de Cristal
Pudemos observar
Com o tamanho da Fauna e Flora
Já tinhamos como nos admirar.

Comemos um gelado
Para nos podermos refrescar
Com aquele calor intenso
Toda a gente estava a transpirar.

De regresso à escola
Aos pais foram contar
Que ao Museu
Gostariam de voltar


Liliana Chibante

Quadras sobre os nossos professores


Prof. Ana Luísa Nogueira - C.N
A professora Ana
Ensina-nos a preservar
A bela Natureza
Que nos está a rodear.


Prof. Aldina Valente - H.G.P

Eu gosto de história
Com a professora Aldina Valente
Por saber tanto sobre o passado
É considerada muito inteligente.


 Prof. Cristina Silva - L.P
A professora Cristina
Gosta de ensinar
Mas quando nos portamos mal
Tem que se zangar.

Prof. Paulo Azevedo - M.
O professor Paulo
Frações gosta de ensinar
Quando temos alguma dúvida
Ele vai-nos explicar.



Prof. Paula - E.V.T
A professora Paula
Gosta de a arte observar
E os alunos ensinar
A respeitar e a escutar.


Prof. Daniela Abreu - E.V.T
A professora Daniela
É muito exigente
Mas quando nos comportamos
Fica muito sorridente.


Prof. Celina Freitas - I.
A professora Celina
Gosta muito de ensinar
Pois Inglês é uma disciplina
Que mais tarde vamos precisar.


Prof. Emília Nunes - E.M.R.
A professora Emília
Filmes gosta de mostrar
Para que os alunos percebam
Que para ter o que queremos
Temos de trabalhar.


Prof. Adelaide - E.M
A professora Adelaide
Gosta de ensinar
Os alunos a cantar
E instrumentos tocar.


Prof. Marco - E.F
O professor Marco
Ensina que o corpo devemos mexer
Para sermos saudáveis
E uma boa forma física ter.

Liliana Chibante

terça-feira, 15 de maio de 2012

Ciclo da Água

A água devemos poupar
Porque há pouca quantidade
Não deixar a torneira a pingar
Se queremos ter água no mundo
Temos de ter responsabilidade.

A água é um bem precioso
Não a podemos desperdiçar
Sem água não havia vida
Por isso temos de a poupar.

Ela é a fonte da vida
As regras temos de fazer
A água não podemos desperdiçar
Porque sem ela não podemos viver.




Liliana Chibante

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Dia da Mãe

Minha querida Mãe
Eu vou te dizer
És a Mãe mais querida
Que eu podia ter.

 A Mãe do meu coração
Amo-a como nínguém a amou
Com ela sinto-me feliz
Porque sempre me apoiou.

Minha querida Mãe
Sei que gostas de mim
O meu amor por ti
Não tem fim.
Minha querida mãe
Eu vou te amar
E quando for noite
Contigo vou sonhar.

Minha querida mãe
És muito especial
Uma mãe como tu
No mundo não há igual.

Sou pequenina
Do tamanho de um botão
Trago o Papá no bolso
E a Mamã no coração.

Dou-te muito amor
Com esta dedicatória
Ter-te como mãe
É uma grande vitória.



Liliana Chibate

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O que eu quero ser quando for grande!

Quando for grande o que vou fazer?
Serei esteticista? Ou advogada com pasta?
Não!
Prefiro ser ginasta!

Praticar em saraus 
com espetadores que não sejam maus,
Fazer espetáculos
ter a medalha olímpica de ouro
e não ter obstáculos
Pois guarda-la-ei como um tesouro!

Quero honrar a minha profissão
sendo a melhor ginasta de sempre!
Será a minha única ocupação.
Mas para isso tenho que me manter na linha
coisas saudáveis irei comer
para não ficar gordinha!

Maria Carmo







Para uma profissão
poder escolher
não tomarei essa decisão
antes de crescer.

Como já sou crescida
Já tenho uma opinião
Quero ser cientista
E já tomei a minha decisão.

Fazer experiências
Para ver as soluções
Mas tenho de ter cuidado
Para não haver explosões.

Para honrar esta profissão
Muito vou estudar
Para tirar conclusões
Sem me precipitar.

Liliana Chibante









Eu ainda não sei
Que profissão quero ter,
Mas acho que ainda
Tenho tempo de escolher.


Eu posso ser uma cantora
Ou até ser cozinheira
Posso ser uma pintora
Ou até enfermeira.


Irei ser o que quiser
E fazer o que gostar
Porque há tantas profissões
Ainda não sei qual me vai agradar.


Sara Franco




Laços de amizade

Teu amigo eu fiquei
Quando como amigo te aceitei
Mais laços quero criar
Para no meu coração amigos guardar.

Novos laços criei
Quando teu amigo fiquei
No meu coração te guardarei
E também te amarei.

Novos laços de amizade
Vou brevemente criar
Aceitando a tua lealdade
Meu amigo poderás ficar

Se a distância
Os  meus amigos levar
No meu coração
Os irei recordar.

Liliana Chibante

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Uma questão de honra


A partir do reino de Leão e Castela surgiu, no séc.XII, um novo reino: Portugal.
O jovem Afonso Henriques era muito rebelde, audacioso e desobediente! Graças à sua desobediência, o condado tornou-se independente. Não prestou vassalagem ao seu primo, Afonso VII.
 Conta a lenda que ....


  Em 1127, D. Afonso VII, rei de Leão e Castela, cercou Guimarães para obrigar D. Afonso Henriques a prestar-lhe obediência.
Perante tal situação, Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques, fundamentado na autoridade que a posição e a idade lhe conferiam, decidiu negociar a paz com Afonso VII a troco da vassalagem de D. Afonso Henriques e dos nobres que o apoiavam.
O rei castelhano aceitou a palavra de Egas Moniz de que D. Afonso Henriques cumpriria o voto de vassalagem, mas D. Afonso Henriques quebrou o prometido e resolveu invadir a Galiza.
Egas Moniz que tinha dado a sua palavra, apresentou-se descalço e de corda ao pescoço, com a mulher e filhos ao rei de Leão, colocando a sua vida e a dos seus ao dispor do rei.

 O rei castelhano, diante da coragem e humildade de Egas Moniz, decidiu perdoar-lhe e presenteou-o com favores. Este ato heroico impressionou também D. Afonso Henriques, que concedeu ao seu velho aio extensos domínios.
Pensa-se que esta terá sido uma estratégia inteligente por parte de Egas Moniz para que o primeiro rei de Portugal pudesse ganhar tempo. Ao entregar-se, Egas Moniz ressalvava a sua honra e também a de Afonso Henriques, assegurando através da sua astúcia a futura independência de Portugal.










sexta-feira, 4 de maio de 2012

Descobrir comigo

Maria olhou para o livro de História:
   " Gostaria de saber", disse a sós consigo.
    " O que se passou no passado? Alguma coisa deve ter acontecido, porque, mal eu o abro, a História surge imediatamente. Há personagens que eu não conheço ainda, há todas as aventuras, todos os combates possíveis, rainhas, princesas, damas da corte, reis argutos e audaciosos...há por vezes tempestades e não faltam cidades e outras terras. Tudo isto está dentro do livro. Tenho de o ler!! Hum...ele está a cativar-me."

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A Água


A água potável
Podemos beber
Com a água não potável
Podemos adoecer.

A água é saudável
Devemos a beber
Não podemos desperdiçar
Se não podemos morrer.

A água é a fonte de vida
Não podemos desperdiçar
Porque não podemos
Viver nem nadar.

Liliana Chibante

Cativa-me!

—Que quer dizer "cativar" ?
— É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
— Criar laços ?
—Tu és ainda para mim um garoto igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim.
Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se
tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim ÚNICO no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
E a raposa continuou:
— Minha vida é monótona. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros.
Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.
O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música.
E depois, olha!
Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil.
Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste!
Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado.
O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti.
E eu amarei o barulho do vento no trigo...
— Por favor... cativa-me! - disse a raposa.
— Bem quisera, disse o principezinho. Mas tenho pouco tempo
e amigos a descobrir e coisas a conhecer.
— A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa.
Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma.
Compram tudo pronto na lojas.
Mas como não existem lojas de amigos, eles não têm mais amigos.
Se tu queres um amigo, cativa-me !
— Que é preciso fazer ?
— É preciso ser paciente. Sentarás primeiro longe. Eu te olharei e tu não dirás nada.
A linguagem é fonte de mal-entendidos.
Mas cada dia sentarás mais perto... E virás sempre na mesma hora.
Se tu vens às 4, desde às 3 eu começarei a ser feliz.
Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz.
Às 4 horas, então, eu estarei inquieta e agitada:
descobrirei o preço da felicidade.
Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de
preparar o coração...
Assim, o principezinho cativou a raposa.
Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
— Ah! Eu vou chorar.
— A culpa é tua, disse o principezinho. Eu não queria te fazer mal,
mas tu quiseste que eu te cativasse...
— Quis.
— Mas tu vais chorar !
— Vou.
—Então não sais lucrando nada!
—Eu lucro, por causa da cor do trigo.
—Vais rever as rosas e volta. Tu compreenderás que a tua é ÚNICA no mundo.
E ele disse às rosas:
— Vós não sois iguais à minha rosa, vós não sois nada.
— Ninguém vos cativou e nem cativastes ninguém.
—Sois como era a minha raposa, mas eu fiz dela um amigo.
—Agora ela é ÚNICA no mundo.
—Sois belas, mas vazias... A minha rosa sozinha é mais importante que vós todas.
—Foi dela que eu cuidei, ela é a minha rosa!
—Adeus, disse ele.
— Adeus, disse a raposa.
—Eis o meu segredo: Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. Foi o
tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.
Os homens esqueceram essa verdade, mas tu não a deves esquecer.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
TU ÉS RESPONSÁVEL PELA ROSA...
— Sou responsável pela minha rosa...repetiu ele a fim de se lembrar...